segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sem aspas

Antes da final do Paulista, os jogadores do Santos fizeram greve de silêncio. A turma da latinha estrilou: precisam das sonoras. Eu entendo. Mas, pra mim, foi excelente. Entrevista coletiva de jogador só serve pra atrasar o nosso trabalho e pra empobrecer o nosso já bastante combalido texto.

Sim, porque oratória não é o forte da maioria dos boleiros. E a nossa classe anda numa falta de criatividade que não é mole. Outro dia, o Mancini respondeu sete vezes à mesma pergunta. Aí não tem como o entrevistado responder bem. Sete vezes?

E outra, escrever sem aspa é melhor. Ensina o camarada a burilar o texto. Esse greve de silêncio só serviu para comprovar uma tese que eu já venho defendendo há muito tempo: aspa estraga texto. Por mim, essa greve continuaria sem previsão de término.

Aliás, adiantou bem o silêncio santista, né?

Um comentário:

  1. Taí uma discussão tão palpitante quanto a do Mundial do Corinthians.

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Chora, neném!