segunda-feira, 11 de maio de 2009

Eu não entendo mais nada

Há muita coisa neste nosso planeta que eu não entendo. Muita mesmo.Vamos a uma delas: Mallu Magalhães. Como eu sou um sujeito muito bonzinho e acredito no ser humano, aceito a tese de que ela é inteligente e tem talento. Mas o que foge totalmente à minha compreensão é por que diabos a menina é tratada pela imprensa cultural como um fenômeno arrebatador, como uma artista acima do bem, do mal e de outras coisas mais. Eu não sou um especialista na obra da mocinha, mas já a ouvi cantar, e me assustei: ela desafina fantasticamente e toca violão como eu tocaria depois de umas 5 aulas.
Mas será que é isso o que fascina nossos jornalistas especializados no mundo das artes? Será que, nesse mundo atual de hoje em dia, desafinar e tocar mal é virtude, e não mais defeito? Será que o que é ruim ficou bom e o que é bom ficou ruim, e vice-versa? Como eu disse, não entendo mais nada...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Atleta de Cristo

E como o momento é de teses, vou aqui lançar mais uma. É que eu fiquei pensando no Neymar na volta a Santos, depois da final. O garoto até que pintou bem, mostrou uns lampejos de craque. Mas ficou nisso. Nos dois jogos finais do Paulistão, mal conseguiu dominar a bola.

Conversando sobre o assunto com o guru Menon, eu lembrei de algo que, pra mim, é a explicação definitiva para a queda de Neymar, do porquê o garoto estacionou e nunca vai ser Robinho (que também já não é Robinho faz tempo): a igreja. O Neymar é crente. Daí a tese: jogador crente não serve. Pelo menos não pro meu time.

Jogador, pra mim, tem de ser meio bandido, malandro. Eu gosto de jogador que briga com técnico, que reclama quando o treino tá muito puxado. Robinho, no Santos, era tudo isso. E deu no que deu. Ronaldo também é. Come traveco, não cuida da sua forma física, faz comercial de cerveja, fuma. E é o Ronaldo.

E eu não estou sozinho nessa. O Grêmio de 95 tinha lá seus crentes. Mas tinha o Paulo Nunes. Quando o Felipão ficou sabendo que a turma do time do Senhor queria cooptar o Diabo Loiro, o treinador logo se atravessou no esquema:

- O Paulo Nunes, não!

Felipão queria ter um “bandido” ao seu lado. Pelo menos um. Ele sabe que time de bom moço não vinga.

Além do mais, atleta de cristo só não é mais chato que o Djavan. Mas tá ali...

Sem aspas

Antes da final do Paulista, os jogadores do Santos fizeram greve de silêncio. A turma da latinha estrilou: precisam das sonoras. Eu entendo. Mas, pra mim, foi excelente. Entrevista coletiva de jogador só serve pra atrasar o nosso trabalho e pra empobrecer o nosso já bastante combalido texto.

Sim, porque oratória não é o forte da maioria dos boleiros. E a nossa classe anda numa falta de criatividade que não é mole. Outro dia, o Mancini respondeu sete vezes à mesma pergunta. Aí não tem como o entrevistado responder bem. Sete vezes?

E outra, escrever sem aspa é melhor. Ensina o camarada a burilar o texto. Esse greve de silêncio só serviu para comprovar uma tese que eu já venho defendendo há muito tempo: aspa estraga texto. Por mim, essa greve continuaria sem previsão de término.

Aliás, adiantou bem o silêncio santista, né?

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Meninos, eu vi

Eu conheço o Santos. Há muitos anos. Desde criancinha. O time vai fazer 2 a 0 no primeiro tempo. Vai massacrar no segundo: vai perder pênalti, meter seis bolas na trave, vai ter gol anulado. E vai terminar 2 a 0 mesmo.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Volta, NP...

O finado NP (também conhecido como Notícias Populares) faz uma falta danada. Como peça de humor, evidentemente. As manchetes eram sensacionais, assim como as séries de ficção que eles tinham a cara-de-pau de dizer que eram de verdade. O Bebê Diabo foi a série mais brilhante. O que eu mais gostava no jornal, entretanto, eram as resenhas dos filmes da TV. Cada filme recebia uma carinha à guisa de avaliação. Carinha sorridente significava que o filme era bom. Carinha fechada, sisuda, era sinal de filme ruim. E aí era assim: "Desejo de matar" e "Braddock" ganhavam carinha risonha. Já com "O sétimo selo" e "Cidadão Kane" não tinha jeito, era carinha amarrada e pronto.
Pois como eu dizia, o NP faz falta. Hoje, por exemplo, soubemos que o Banco Panamericano, de propriedade de Senor Silvio Abravanel Santos, estampará sua marca nos calções do Corinthians nas finais do Campeonato Paulista. Na parte traseira, evidentemente. E, se vivo fosse, o NP estamparia amanhã em sua capa:
"SILVIO SANTOS PÕE NA BUNDA DO TIMÃO"

terça-feira, 21 de abril de 2009

KERS X KEIRRISON

Essa foi o meu amigo Rosinha que contou...

Fechamento da edição, o editor de esportes cisma de querer uma foto do KERS (aquela engenhoca que está causando o maior barulho na F1, mas que ninguém entendeu direito como funciona). Aí, um fotógrafo ouviu o pedido e já avsou logo:

- Eu fiz umas boas fotos dele no treino do Palmeiras....

terça-feira, 7 de abril de 2009

Um grande brasileiro

Uma efeméride das boas hoje. Se estivesse vivo, Antônio Carlos Bernades Gomes completaria 68 anos. Um dos maiores comediantes da história do Brasil varonil, Mussum morreu há quase 15 anos, quando os Trapalhões já tinham perdido 98% de sua graça. Mas ele foi genial, como atesta o manjado vídeo aqui apresentado. Sempre vale a pena ver de novo.