segunda-feira, 4 de maio de 2009

Atleta de Cristo

E como o momento é de teses, vou aqui lançar mais uma. É que eu fiquei pensando no Neymar na volta a Santos, depois da final. O garoto até que pintou bem, mostrou uns lampejos de craque. Mas ficou nisso. Nos dois jogos finais do Paulistão, mal conseguiu dominar a bola.

Conversando sobre o assunto com o guru Menon, eu lembrei de algo que, pra mim, é a explicação definitiva para a queda de Neymar, do porquê o garoto estacionou e nunca vai ser Robinho (que também já não é Robinho faz tempo): a igreja. O Neymar é crente. Daí a tese: jogador crente não serve. Pelo menos não pro meu time.

Jogador, pra mim, tem de ser meio bandido, malandro. Eu gosto de jogador que briga com técnico, que reclama quando o treino tá muito puxado. Robinho, no Santos, era tudo isso. E deu no que deu. Ronaldo também é. Come traveco, não cuida da sua forma física, faz comercial de cerveja, fuma. E é o Ronaldo.

E eu não estou sozinho nessa. O Grêmio de 95 tinha lá seus crentes. Mas tinha o Paulo Nunes. Quando o Felipão ficou sabendo que a turma do time do Senhor queria cooptar o Diabo Loiro, o treinador logo se atravessou no esquema:

- O Paulo Nunes, não!

Felipão queria ter um “bandido” ao seu lado. Pelo menos um. Ele sabe que time de bom moço não vinga.

Além do mais, atleta de cristo só não é mais chato que o Djavan. Mas tá ali...

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